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Dicas de Saúde


 
SOJA: UMA ÓTIMA OPÇÃO PARA IR À MESA


Domesticada pelos chineses há mais de cinco mil anos, a soja é um dos alimentos mais completos e versáteis que o homem conhece. Considerada um alimento funcional, fornece nutrientes ao organismo e traz muitos benefícios para a saúde e atualmente pode ser conhecida como o “grão milagroso”.
A soja é um grão da família das leguminosas, assim como o feijão, lentilha, grão de bico e ervilha. Sob o aspecto nutricional a soja é rica em proteínas de boa qualidade (possui de 35 a 40% proteínas de alto valor biológico – contendo os 10 aminoácidos essenciais em teor adequado, exceto a metionina), é eliminadora de radicais livres, possui ácidos graxos poliinsaturados (ômega 6 e ômega 3) e compostos fitoquímicos. Também é uma excelente fonte de minerais como: cobre, ferro, fósforo, potássio, magnésio, manganês, enxofre, cloro e vitaminas como A, C, E, complexo B. Além disso, possui fibras, que são importantes para o funcionamento adequado do intestino e têm a capacidade de captar partículas maiores de gordura, levando-as a passar direto pelo intestino, sem serem absorvidas.
São inúmeras as pesquisas realizadas pela área médica no Japão, na China, nos Estados Unidos e na Europa que comprovam cientificamente os benefícios da soja na prevenção de doenças crônicas. O consumo de produtos à base de soja promovem benefícios para o coração, reduzindo a taxa do mau colesterol (LDL); prevenção do câncer de mama, cólon e próstata; na menopausa atenua os suores noturnos e ondas de calor; na osteoporose auxilia no fortalecimento da estrutura óssea; mal de Alzheimer; e para quem tem diabetes ela age como reguladora do nível de glicose.
No Brasil, apesar de o país ser um dos maiores produtores mundiais de grãos de soja, o consumo da soja praticamente se restringe ao óleo. A soja, além do próprio grão, tem várias maneiras de ser consumida além do óleo de soja, como extrato de soja, tofu, missô, shoyo, lecitina de soja, proteína texturizada de soja (PTS) e farinha de soja.
O consumo recomendado de soja por dia é de 25 gramas, ou seja, três colheres de sopa de grão cozido, ou uma xícara de chá de PTS (proteína texturizada de soja) ou meia xícara de queijo tofu.
Não se esqueça que o consumo de soja ou outros alimentos funcionais não garantem uma vida saudável se não forem incluídos no nosso dia-a-dia hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática de atividade física.
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MITOS SOBRE ALIMENTAÇÃO

Muitos são os mitos sobre alimentação, o assunto é discutido em milhares de meios de comunicação, deixando as pessoas na dúvida do que realmente está correto. Basendo-se nas mais diferentes dúvidas, pesquisadores do American College of Sports Medicine, relacionaram os dez maiores mitos relacionados à Nutrição. Alguns são conselhos transmitidos de geração em geração. Confira:
1. Diabetes tipo 2 pode ser prevenido ingerindo alimentos de baixo índice glicêmico?
Altos níveis de glicose não são o que causa diabetes. A doença é causada pela resistência do corpo à insulina. Alimentos com alto índice glicêmico podem causar picos no nível de glicose, mas isso é apenas um indicador de diabetes, não a raiz do problema.
2. Comer imediatamente após o trabalho muscular impulsiona a recuperação?
Atletas de resistência (endurance) precisam ingerir carboidratos imediatamente após o exercício para repor os níveis de glicogênio, e uma pequena quantidade de proteína para acentuar essa reposição. A proteína nesse momento não irá ajudar a construir músculos, então, para atletas de força (trabalho anaeróbico), não é preciso comer imediatamente após o treino.
3. Pessoas com síndrome do intestino irritável devem evitar comer fibras?
Há dois tipos de fibras, solúveis e insolúveis. Apenas esta última pode ser fonte de problemas. As fibras solúveis, no entanto, encontradas na maioria dos grãos, são absorvidas mais facilmente pelo corpo e podem ajudar as pessoas com a síndrome a prevenir constipações.
4. Ingerir porções extras de proteína é necessário para ganhar massa muscular?
A menos que o corredor faça um treino significativo com peso, a proteína extra não terá nenhum efeito. Mesmo uma exigência maior do nutriente em função do treino pode ser suprida facilmente pela alimentação rica em outros nutrientes além da proteína.
5. Suplementos vitamínicos são necessários para todo mundo?
Com uma alimentação variada em frutas, vegetais e grãos integrais, quantidades moderadas de proteína magra e quantidade adequada de calorias, não há por que tomar suplementação. Os suplementos vitamínicos são recomendados para pessoas com distúrbios nutricionais.
6. Evitar álcool faz bem?
Moderação é a chave. Todo álcool é um anticoagulante, e o vinho tinto contém antioxidantes benéficos para a saúde.
7. Comer ovos eleva o colesterol?
O mito surgiu porque a gema tem a maior concentração de colesterol do que qualquer outro alimento. Porém, não é suficiente para colocar a saúde em risco se houver moderação no consumo.
8. Grãos marrons são de produtos integrais?
Corantes e aditivos marrons podem dar aos alimentos a aparência de serem integrais. Ler os rótulos é boa dica para se certificar. Ingerir cerca de 90 gramas por dia de grãos ajuda a reduzir o risco de doenças do coração e diabetes.
9. Beber oito copos de água por dia?
É preciso repor o líquido perdido a cada dia, durante a respiração, a excreção e no suor, mas isso não significa beber dois litros de água. É difícil medir a quantidade exata de água ingerida em bebidas e na alimentação. Um indicativo é a urina. Se estiver amarelo escuro, beba mais água.
10. Comer carboidrato engorda?
Cortar os carboidratos da dieta pode ter um benefício de redução de peso no curto prazo, devido à perda de líquido, mas comer carboidrato com moderação não ocasiona um ganho de peso diretamente. O corpo usa carboidrato como fonte de energia.
Por isso, antes de acreditar em algo que te dizem, procure um profissional capacitado, como um nutricionista, para orientá-lo e acabar com suas dúvidas!

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DIETAS DA MODA

Constantemente cardápios e regimes para emagrecimento rápido, como as chamadas dietas da moda, são divulgados pela mídia em geral e imediatamente adotados por milhares de pessoas. Normalmente essas dietas eliminam o consumo de determinado grupo de alimentos e exageram na ingestão de outros. Essas “receitas milagrosas” carecem de comprovação cientifica e, ao contrario do que prometem, podem representar riscos para a saúde ou resultar em alguns quilinhos extras. São muitos os prejuízos causados por regimes de emagrecimento realizados sem adequada avaliação e constante acompanhamento nutricional.
Normalmente estas dietas apresentam deficiência nutricional, pois a variedade de alimentos nas devidas proporções é fundamental para quem quer perde peso. Dietas a base apenas de carboidratos ou de proteínas, ou mesmo de fibras ou só de líquidos, são prejudiciais a saúde, porque isoladamente esses grupos alimentares não são capazes de oferecer todos os nutrientes de que o organismo necessita. As dietas líquidas, por exemplo, possuem poucas calorias e nutrientes, podendo ocasionar tonturas e indisposição, além de retardar o metabolismo. Por sua vez, consumir apenas fibras pode interferir na absorção de alguns nutrientes, como os sais minerais.
Por sua vez a ingestão de muita proteína e gordura pode resultar em aumento nos níveis de colesterol e triglicerídeos e até facilitar o aparecimento de doenças graves ou fatais, como infarto e derrame. A insuficiência de fibras (frutas, verduras e legumes), comum em dietas a base de proteínas e gorduras, é prejudicial. Pode alterar o bom funcionamento do intestino e, o mais grave, facilitar o aparecimento de câncer.
O carboidrato é normalmente banido das dietas que estimulam o emagrecimento rápido a qualquer custo, pois é tido como o vilão do excesso de peso. Porém, a ausência de carboidratos no cardápio pode diminuir a quantidade de seretonina, substância produzida no cérebro com a função de regular o apetite e a saciedade. A queda de seretonina pode levar a compulsão alimentar e ao aumento da ansiedade, dificultando ainda mais o processo de emagrecimento.
O efeito sanfona é comum nas dietas que prometem emagrecimento rápido e sem equilíbrio adequado de nutrientes, como as dietas da moda. Isso ocorre porque, durante o regime, além de eliminação de gordura, há perda de massa muscular. Com a perda de tecido muscular, as necessidades de energia diminuem. Assim ao interromper o regime, a pessoa volta a engordar, podendo ganhar mais peso do que havia perdido com a dieta.
Não existem milagres! O mais importante para manter um peso saudável e ideal é ter uma alimentação saudável, uma dieta balanceada acompanhada por um nutricionista e praticar atividades físicas regularmente.

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VOCÊ CONHECE A FITOTERAPIA?

A fitoterapia (uso de fitoterápicos) é considerada uma especialidade médica, que é tratada na área da medicina alopática, ao contrário da homeopatia e da acupuntura, que são terapias alternativas.
Pode ser considerados medicamentos fitoterápicos toda preparação farmacêutica utilizando partes de plantas como folhas, caules, raízes, flores e sementes. Seu uso hoje em dia é bastante difundido e há muita abordagem científica destes medicamentos, com estudos para verificar sua eficácia.
É comum as pessoas acharem que os fitoterápicos por serem provenientes de plantas não têm efeito ou até mesmo, que não acarretam riscos à saúde. Porém, os fitoterápicos são medicamentos, e como tal podem ter efeitos colaterais e devem ser usado sob orientação médica e nutricional. Os medicamentos fitoterápicos devem ser preparados de forma correta e utilizados em doses e horários definidos.
Os fitoterápicos, assim como todos os medicamentos, devem oferecer garantia de qualidade, ter efeitos terapêuticos comprovados, composição padronizada e segurança de uso para a população e acima de tudo, prescritos por um nutricionista ou médico.
Segundo a Anvisa, a fitoterapia pode auxiliar no tratamento de várias doenças. 
Diversas pesquisas científicas realizadas comprovam que o “tratamento vegetal”, a fitoterapia, oferece soluções eficazes e mais baratas para o tratamento de doenças. Ela é muito utilizada no combate de doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas, traumas diversos e atualmente, para o emagrecimento.
Os fitoterápicos mais conhecidos são a kava kava, mto utilizada para ansiedade, insônia e sintomas da menopausa, a Pholia Magra para queimar gordura localizada, o Hipericum no combate a depressão, a Carqueja um auxiliar no tratamento de afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares, entre outros.
Contudo, se você tem alguma patologia, procure um profissional capacitado e experiente o medicamento fitoterápico, com certeza você vai ficar muito satisfeito.
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A OBESIDADE

A obesidade provavelmente é o mais antigo distúrbio metabólico. Recentemente, a obesidade pôde ser considerada a mais importante desordem nutricional nos países desenvolvidos e está se tornando uma epidemia mundial, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento.
O número de brasileiros obesos é aproximadamente quarenta e três milhões, o equivalente a 43% da população adulta, quase três vezes mais do que meados da década de 90. As projeções para 2015 são de mais de 700 milhões obesos.
As explicações dadas pelos epidemiologistas para o crescimento acelerado da obesidade nas populações apontam a modernização das sociedades, a qual, entre outras coisas, provocou maior oferta de alimentos, aliada à melhoria dos instrumentos de trabalho, como a mecanização e automação. A economia de gasto de energia humana no trabalho e a maior oferta de alimentos mudaram radicalmente o modo de viver. O sedentarismo, concomitantemente à mudança na alimentação denominada de "transição nutricional" caracterizada pelo aumento no consumo de gorduras, açúcar e cereais refinados e pela redução no consumo de carboidratos complexos e fontes de fibras, mudou o perfil de morbimortalidade nas sociedades, destacando-se o excesso de peso e a obesidade como doenças fundamentais. Por essas razões, a obesidade tem sido denominada como "doença da civilização" ou "síndrome do novo mundo" .
Esta patologia é considerada uma síndrome multifatorial associada a genética, ao metabolismo, ao ambiente e a fatores psicológicos como o auto-controle, a percepção de si, o lado emocional e principalmente, a ansiedade.
A obesidade está muito além da aparência estética, junto com o ganho de peso podem aparecer algumas doenças, diminuindo a expectativa de vida do indivíduo. Dentre estas doenças estão o colesterol, triglicérides, diabetes, hipertensão, câncer, distúrbios menstruais e lipídicos, entre outras como apnéia do sono, doenças ortopédicas e diversos tipos de câncer.
O tratamento da obesidade envolve, principalmente, a reeducação alimentar aliada ao aumento da atividade física, e eventualmente o uso de outras alternativas como a acupuntura e o uso de fitoterápicos.
Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada desde a infância. No tratamento da obesidade, além da dieta, deve incluir atividade física, lazer, relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada. E quando o paciente obtém sucesso na redução de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo, isso só será alcançado com a mudança geral no estilo de vida do paciente.
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ÁGUA - ELEMENTO VITAL

A água se destaca como a substância mais abundante no corpo humano, chegando a constituir entre 50 e 65% do peso de um adulto saudável.  Apesar de não conter nenhuma caloria ou outros nutrientes, sem a água o corpo humano só continuaria funcionando por poucos dias.
Uma das formas mais baratas, acessíveis e eficazes de prevenir doenças e manter a beleza da pele e até perder uns quilinhos indesejáveis é através da água!
A água desempenha um papel essencial em quase todas as funções do corpo humano. É utilizada para a digestão, para a absorção e transporte de nutrientes, serve de meio para uma série de processos químicos, assume o papel de solvente para os resíduos do corpo. Ainda ajuda a manter a temperatura do corpo estável.  Além disso, a água proporciona uma camada protetora para as células do corpo. Ela é necessária à formação de todos os tecidos do corpo, fornecendo a base para o sangue e todas as secreções líquidas (lágrimas, saliva, sucos gástricos, entre outros), que lubrificam os diversos órgãos e juntas. Também mantém a pele macia e elástica. Não podemos nos esquecer de que ajuda e muito no funcionamento do nosso intestino.
Na sua falta, o sistema natural de limpeza e desintoxicação do organismo fica sempre muito prejudicado, contribuindo para o aparecimento das mais inúmeras doenças.
O adulto precisa ingerir, em média, 2 litros de água por dia (6 a 8 copos). A quantidade depende da temperatura do dia, da atividade que você realiza, se faz muito ou pouco esforço físico, se trabalha exposto ao sol ou na sombra, se está resfriado ou com febre etc. De qualquer forma, nunca beba menos de 2 litros de água por dia.
Existem dois sinais fáceis para você saber se a quantidade de água que bebe está suficiente: 1- A quantidade de urina que você elimina. 2- A cor da sua urina. Quando a quantidade de água é suficiente, a urina é eliminada em grande quantidade e em cor clara, transparente como água. Se a sua urina é pouca e de cor escura, o seu corpo está avisando que precisa de mais água!
Portanto, beba água, ela só vai fazer bem à sua saúde.
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LEITE MATERNO - INSUBSTITUÍVEL

O corpo da mãe começa a se preparar para a amamentação já na gravidez, fase na em que vários hormônios agem nas glândulas mamárias, fazendo-as crescer. Assim, quando nasce o bebê, as mamas estão prontas para produzir leite.
A amamentação é a maneira natural de alimentar o bebê nos primeiros meses de vida, apresentando muitas vantagens tanto para ele como para a mãe. A primeira delas é que cada leite materno tem uma composição de nutrientes específica, que acompanha as necessidades da criança durante seu crescimento. Além disso, o leite materno contém agentes imunológicos doados pela mãe, que protegem a criança de doenças infecciosas e diarréias. Para completar, a amamentação fortalece a musculatura da face e da boca do nenê, o que previne futuros problemas na fala e na oclusão dos dentes.
A mãe também é beneficiada pela amamentação. A ciência tem mostrado que a chance de desenvolver câncer de mama é menor entre as mulheres que tem mais filhos e que amamentam por mais tempo. Além disso, a amamentação é um excelente aliado da mãe na recuperação do seu peso normal, pois produzir leite gasta muita energia.
Se o organismo da mãe, especialmente a mama, passa toda a gravidez preparando-se para produzir leite, seria muito estranho que, justamente depois do nascimento do bebê, quando o leite é necessário, sumisse repentinamente, não é verdade?
Mas por que se ouve tanto a frase “eu queria amamentar meu filho e não consegui”? Esse problema ocorre por vários motivos, como a utilização de técnicas inadequadas para amamentar, a ansiedade materna, a falta de orientação durante a gestação e no pós-parto, o estresse da mãe, a falta de apoio e as influências negativas de pessoas próximas. Raramente a mãe, por questões de saúde, não consegue amamentar.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade, desde que esteja crescendo e se desenvolvendo dentro do padrão esperado. A partir dos seis meses, deve-se começar a introdução de novos alimentos, sem no entanto abandonar a amamentação, que pode prosseguir até os 2 anos de idade.
A criança amamentada no peito até os quatro meses, pelo menos, já recebeu muitos dos benefícios que o leite materno oferece. Caso após essa idade a mãe não possa continuar a amamentar, cabe ao pediatra e nutricionista orientar sobre a introdução de novos alimentos, de acordo com as características de cada criança.

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COMA FIBRAS!

As fibras são grandes aliadas das pessoas que buscam emagrecer, manter um bom funcionamento do intestino e a saúde em geral. Fibras são compostos de origem vegetal, nunca de origem animal. Ou seja, você encontra fibras em frutas, legumes, verduras, leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico, soja), oleaginosas (castanhas e nozes), cereais integrais (granola, pães, arroz, farelo de trigo).
Embora não tenham valor nutricional, as fibras são muito saudáveis. Elas ajudam a manter os movimentos do intestino regulares. As fibras também ajudam reduzir o colesterol ruim do corpo. Elas ajudam a transportar o colesterol para fora do organismo e a reduzir o risco de doenças do coração.
Atualmente, a dieta das pessoas contém muitos alimentos industrializados e poucos vegetais e frutas. Até alimentos que muitas pessoas pensam conter uma boa quantidade de fibras, como pães, por exemplo, na verdade não têm quase nada porque elas foram removidas no processo de industrialização. Na vida corrida atual fica difícil fazer todas as refeições de modo a manter uma quantidade adequada de fibras no decorrer do dia. Nesse contexto é que as fibras são grandes aliados.
Fibras propiciam uma sensação de saciedade mais cedo e permanecem no estômago por mais tempo. Por isso, as fibras reduzem a velocidade da digestão e fazem você ficar sem fome durante um período maior. Dessa forma, você come menos e consome menos calorias. As fibras também movem a gordura pelo sistema digestivo de forma que ela é menos absorvida.
Quando a alimentação não contém uma quantidade adequada de fibras, os carboidratos da refeição podem ser digeridos de forma muito acelerada e provocar um rápido aumento dos níveis de insulina. Isso provoca o acúmulo de gorduras. Além disso, esse pico de insulina é seguido de uma queda no nível da mesma, que deixa você cansado e faminto por algo com alto teor de açúcar. Este ciclo, além de impedir o emagrecimento, faz você engordar mais ainda. Por estas razões a fibra é uma grande aliada para emagrecer.
Todavia não podemos sair aumentando demasiadamente as quantidades de fibras através de suplementos sem orientação de um profissional, pois o excesso pode causar alguns efeitos indesejáveis como desconforto abdominal e diminuição da absorção de alguns nutrientes igualmente importantes para saúde como o zinco e ferro.
Portanto uma alimentação balanceada é fundamental, com porções diárias de cereais integrais, legumes, verduras e frutas, como indicados na Pirâmide Alimentar Brasileira, podendo assim, obter as quantidades de fibras necessárias para o nosso dia a dia, não se esquecendo de aumentar o consumo de líquidos durante o dia para favorecer seus benefícios.
Então, se você não tem o hábito de consumir fibras no seu dia a dia, faça uma forcinha e inclua pelo menos três porções ao dia de legumes, ou frutas, pão/macarrão integral, uma castanha, aveia, ou linhaça. Com isso você vai perceber que sua saúde vai melhorar muito.

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ALIMENTOS DIET E LIGHT - QUAL A DIFERENÇA?

Desde o início da comercialização dos alimentos diet, a maioria dos consumidores associaram esses produtos como sendo de baixo valor calórico e, consequentemente, permitidos para as pessoas que precisam ou desejam perder os quilos extras. Depois, vieram os light e a confusão se formou.
Diabéticos, hipertensos, pessoas com nível de colesterol alto ou com excesso de peso podem consumir o mesmo alimento diet ou light? Pão e refrigerante light ou diet, sal light, margarina light, chocolate diet. Diet e light viraram "sobrenome" de diversos alimentos, mas o que os diferenciam?
Diet é um termo usado na maioria das vezes como sinônimo de retirada de algum nutriente, sem implicar, no entanto, na redução das calorias do alimento. O Ministério da Saúde classifica-os como o grupo de alimentos produzidos para fins especiais e define: "alimentos dietéticos são aqueles especialmente formulados e/ou produzidos de forma que sua composição atenda necessidades dietoterápicas específicas de pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou patológicas particulares".
As substâncias comumente retiradas dos alimentos são os açúcares, o sódio, as gorduras, o colesterol, alguns aminoácidos etc. Em alguns casos, a ausência de substâncias pode significar também em diminuição das calorias, como os alimentos sem açúcares (gelatinas, geleias, balas), ou sem gordura (com leite desnatado). No entanto, pode ocorrer o contrário. Alguns chocolates diet, por exemplo, são mais calóricos que sua versão normal. Apesar de não conterem açúcar, estes apresentam mais gordura que os outros e, consequentemente, são mais calóricos.
O fundamento dos produtos diet, então, é atender às pessoas que por alguma razão precisam restringir estas substâncias em sua alimentação. É o caso dos diabéticos, hipertensos, celíacos (dietas isentas de glúten), entre outros.
Já os produtos light são permitidos pelo Ministério da Saúde para serem usados quando forem cumpridos os atributos de "reduzido" ou "baixo".
Este termo tem sido muito usado para indicar redução das calorias, seja esta redução originada pela diminuição dos açúcares ou de gorduras.
A definição de alimento light deve ser empregada nos produtos que apresentem redução mínima de 25% em determinado nutriente ou caloria comparados com o alimento convencional. Obrigatoriamente, os produtos rotulados como light - em português "leve" - possuem menos calorias quando comparados com sua versão normal. Ao contrário, os produtos diet nem sempre são menos calóricos.
Confusão é fácil de acontecer, por isso, leia os rótulos com muita atenção. Compare os produtos light e diet com os alimentos convencionais. É muito importante verificar se eles atendem às suas necessidades.

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 ALIMENTOS ORGÂNICOS - COMER OU NÃO COMER

É fato que a base de nossa saúde está na alimentação e que uma dieta rica em verduras, legumes e frutas é quase uma garantia de uma boa qualidade de vida.
Consumidores preocupados com os efeitos dos agrotóxicos e adubos químicos nos alimentos são atraídos por alimentos nutritivos produzidos por métodos naturais como os alimentos orgânicos. Sabe-se que o movimento em direção a uma alimentação saudável está crescendo. Há apenas poucos anos, os alimentos orgânicos eram encontrados apenas em lojas de produtos naturais. Hoje, ao contrário, todos os gêneros alimentícios são comercializados junto com os produtos convencionais em supermercados e lojas de produtos alimentares.
Os orgânicos dizem respeito à qualidade do processamento do alimento, incluindo a qualidade do solo onde ele é plantado. São alimentos obtidos de maneira simples, pela ação da própria natureza.
Existem diferenças nutricionais significativas entre os alimentos cultivados organicamente e da forma tradicional. A grande vantagem dos alimentos orgânicos passa pela questão de serem mais enriquecidos de nutrientes, uma vez que a terra utilizada no seu cultivo é fértil e natural e não há nenhuma interferência de substâncias químicas no processo.
Há algumas diferenças marcantes no sabor e na aparência. As frutas e legumes orgânicos tendem a ser menores e mais saborosos, já as carnes, geralmente são mais magra e também mais saborosa.
Entre os inúmeros benefícios da alimentação orgânica está o processo de purificação do organismo que ela proporciona. Essa desintoxicação leva a uma melhora de problemas hepáticos e gastrointestinais, os mais comuns gerados pelas químicas e outras substâncias artificiais contidas nos alimentos normais.
A única desvantagem do alimento orgânico é que ele ainda é mais caro, pois são produzidos em menor escala e os custos de produção também são maiores.
Não se esqueça, o selo de certificação é a garantia do consumidor de estar adquirindo produtos orgânicos isentos de qualquer resíduo tóxico. 
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